O magistério é minha profissão, preciso do salário para pagar minhas contas, mas é mais que isto. Acredito no meu trabalho. Acredito que sou formadora de opinião, que é minha profissão envolve princípios ideológicos fortíssimos. Acredito que é possível fazer meus alunos refletirem sobre suas vidas, acredito que eles são responsáveis por construir suas histórias. No dia que eu deixar de acreditar no aspecto ideológico do magistério, mudo de profissão.
Como professora, busco o conhecimento de novas técnicas, metodologias que estimulem o aluno a estudar, ou melhor, a pesquisar. Acredito que minha função seja levar o aluno a produzir seu conhecimento, seu conhecimento. Faço questão que eles sejam capazes de ler, compreender e analisar o que lêem, sendo capazes de escrever uma síntese do que entenderam.
Dentro desta linha de pensamento tenho tentado inserir as novas tecnologias, em especial a informática e a Internet. Gosto de utilizar o blog como forma de manter contato com meus alunos e atualizá-los com textos e vídeos. Utilizo também webquests e agora estou trabalhando com turmas de 1º ano do Ensino Médio produção de jogos. Este trabalho em especial está sendo muito interessante, pois a partir do tema FEUDALISMO, meus alunos têem que escrever uma história que se passe na Idade Média, e a partir dela, produzir um jogo no estilo RPG.
Creio que todo ser humano deve ser um “eterno aprendiz” na vida. Principalmente o professor. Aprendo em todo o tempo. Aprendo com meus alunos, suas opiniões, suas visões de mundo, suas sugestões sempre me acrescentam algo. Aprendo com as pessoas que me cercam, e isso nada tem a ver com nível de escolaridade. Hoje posso dizer que tenho fome e sede de sabedoria, de conhecimento.